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Exclusive Day

Quando a medicina retoma o seu lugar!

Nos últimos anos, os tratamentos não cirúrgicos migraram do campo da medicina para o palco do marketing. O discurso mudou de diagnóstico para “pacotes”, de prudência para urgência, de método para slogans. A tecnologia que deveria ser ferramenta a serviço de um raciocínio clínico passou a ser exibida como protagonista, descolada de indicação e de responsabilidade.

Não é difícil entender como chegamos até aqui. O avanço dos equipamentos foi real, e isso é bom. O problema veio na forma de uso: sem diagnóstico, sem critério, sem acompanhamento, muitas vezes por profissionais que não foram formados para ver o todo e entender o limite entre o que a máquina promete e o que o paciente realmente necessita. Quando a tecnologia vira atalho, o paciente vira estatística e a medicina, um detalhe decorativo.

O primeiro erro é confundir queixa com diagnóstico. Manchas não são todas iguais. Flacidez não é pele “sobrando”. Sem nomear corretamente o problema, qualquer tratamento tem grandes chances de falhar e, pior, de adiar a solução verdadeira.

O segundo erro é o protocolo de prateleira. Tudo igual para todo mundo. A promessa é sedutora: rápido, fácil, indolor. O resultado, quase sempre, é raso. Medicina não é processo industrial. O que faz sentido para uma pessoa pode ser inútil ou inadequado para outra.

O terceiro erro é tirar a responsabilidade de quem indica. Quando a decisão se desloca do diagnóstico para a vitrine, a pessoa passa a “comprar sessões”, não a tratar problemas. A pergunta muda de “o que eu tenho e o que resolve?” para “qual pacote está na promoção?”. E aí já não estamos falando de saúde.

Eu sou cirurgião plástico. Minha formação, minha prática e a minha consciência me treinaram para enxergar o todo, indicar e também contraindicar. Eu gosto de tecnologia, estudo tecnologia e utilizo tecnologia, mas sempre como meio. O ponto de partida é o mesmo desde o meu primeiro dia, o diagnóstico.

Diagnosticar é nomear. É separar o que é pele do que é gordura, o que é tônus do que é estrutura, o que é expectativa do que é possível. Quando o diagnóstico está claro, o caminho deixa de ser uma vitrine e vira um plano: o que tratar, em que ordem, com quais limites, por quanto tempo e com qual objetivo real.

O paciente precisa entender esse percurso. Não se trata de “convencer”, trata-se de explicar. Quem entende, decide melhor, inclusive quando a melhor decisão é não fazer. Isso, para muita gente, parece pouca coisa. Para mim, é a essência da ética.

Minha agenda cirúrgica é intensa. Eu poderia simplesmente manter o foco no centro cirúrgico e seguir. Ainda assim, decidi criar o Exclusive Day. Por quê?

Porque eu acredito que boa parte do que vemos de errado nos tratamentos não cirúrgicos se resolve recolocando a medicina no centro. O Exclusive Day é a minha forma de abrir espaço, dentro de uma rotina lotada, para avaliar pessoalmente, nomear corretamente os problemas e oferecer um plano individual quando o caminho é não cirúrgico, ou quando a tecnologia complementa a cirurgia.

Não é um “dia de pacotes”. É um dia de método. Eu atendo, examino, explico o diagnóstico em linguagem simples, coloco a tecnologia no lugar certo (e, muitas vezes, fora de cena). Alguns procedimentos eu mesmo realizo. Os demais são executados por uma equipe treinada, sob protocolo e acompanhamento. E, se a melhor conduta não é tratar naquele momento, é isso que eu digo.

O Exclusive Day nasceu de um incômodo e de uma convicção. O incômodo com a banalização, resultados curtos, promessas grandes, responsabilidade pequena. A convicção de que raciocínio clínico + técnica + acompanhamento produzem algo que o marketing não consegue vender, coerência. Coerência entre queixa, diagnóstico, indicação e resultado.

Eu uso tecnologia de forma intensiva, quando agrega previsibilidade, potencializa o resultado e torna a recuperação mais rápida e tranquila. O mesmo equipamento, em mãos diferentes, produz resultados diferentes. Parâmetro, sequência, intervalo, pele, história, nada disso cabe em um banner. Cabe numa consulta honesta.

No Exclusive Day, a pergunta não é “qual máquina usar?”. A pergunta é “o que você tem e o que resolve?”. Às vezes, a resposta é clínica. Às vezes, é cirúrgica. Muitas vezes, é combinada e cronológica, preparar, tratar, manter. É isso que considero respeito ao paciente.

Resgatar os tratamentos não cirúrgicos para o local que nunca deveriam ter saído significa devolver a eles três coisas, seriedade, responsabilidade e respeito. Seriedade para estudar e indicar. Responsabilidade para acompanhar e medir. Respeito para dizer “não” quando o ganho é pequeno ou o risco é desnecessário.

O Exclusive Day é, no fim, um gesto simples, abrir um dia para fazer o que sempre deveria ter sido feito, medicina bem feita. Não existe glamour nisso. Existe método. Existe ética. Existe o compromisso de cuidar de pessoas antes de cuidar de agendas.

Tecnologia

Desde 2010 invisto em tecnologia com um propósito muito claro, não compro aparelhos isoladamente, integro diferentes ferramentas que, quando bem indicadas e bem aplicadas, somam segurança, conforto e refinamento ao tratamento do paciente. A tecnologia é útil, sim, mas só quando faz sentido clínico. Não é atalho para resultados, faz parte de um raciocínio médico criterioso.

Nos últimos anos houve uma grande expansão de equipamentos e tratamentos. Isso é positivo quando traz inovação de qualidade; é problemático quando vira produto de marketing. Vejo com preocupação ofertas genéricas, protocolos vazios e promessas amplas que não se sustentam. Tecnologias não são “curas” universais: cada aparelho age sobre aspectos muito específicos. Sem diagnóstico cuidadoso e avaliação clínica, qualquer terapia tem baixa chance de ser eficaz.

Para mim, o ponto de partida é sempre o diagnóstico. Avalio todas as alterações presentes e os desejos de cada paciente. Só então escolho a ferramenta adequada, e muitas vezes combino tecnologias para potencializar o efeito. Essa integração vem da prática clínica e do desenvolvimento de protocolos, ao longo de mais de 15 anos elaborei e refinei métodos próprios, alguns desenvolvidos em parceria com instituições de pesquisa e fabricantes de confiança. Essa colaboração acadêmica e técnica não é marketing, é garantia de que estamos na vanguarda, com protocolos testados e base científica.

É fundamental lembrar que os equipamentos são operador dependentes. A mesma máquina, em mãos diferentes, produz resultados diferentes. Por isso, investir em tecnologia também significa investir em equipe treinada e em protocolos padronizados. Na minha prática, não basta ter o equipamento mais moderno, é preciso calibrar, dosar e combinar aquilo que o paciente realmente precisa. Essa responsabilidade é minha, por isso eu e minha equipe atualizamos rotinas, realizamos treinamentos e documentamos resultados.

Como aplico as tecnologias na rotina clínica? Penso em quatro momentos: tratamentos isolados, adequação pré-operatória, suporte imediato e manutenção. Alguns pacientes não necessitam de cirurgia; ofereço tratamentos clínicos quando indicados. Na adequação, uso recursos que melhoram a qualidade dos tecidos e tratam anormalidades que a cirurgia não corrige. No suporte imediato, priorizo tecnologias que aceleram a recuperação, reduzem dor, edema e risco de infecção. Na manutenção, proponho protocolos que prolongam e preservam os resultados ao longo do tempo. Em todos os momentos, a indicação é personalizada, não existe “protocolo para todo mundo”.

Tenho postura clara sobre o que não faço. Não uso tecnologia como ferramenta de marketing, não prometo milagres e não aplico tratamentos apenas por modismo. Se um equipamento aumenta o tempo cirúrgico, implica custo adicional ou não traz vantagem clara, eu explico e opto por não indicar. Transparência faz parte do tratamento. O paciente merece saber por que eu proponho algo e também por que, às vezes, proponho não usar.

A integração entre técnica cirúrgica e recursos tecnológicos é, para mim, uma via de mão dupla, a cirurgia bem feita reduz a necessidade de complementos, e as tecnologias bem aplicadas elevam a previsibilidade e o refinamento do resultado. Esse equilíbrio é fruto de experiência clínica, protocolos testados e constante atualização profissional. Não é roteiro de venda, é prática médica baseada em critérios.

Meu compromisso é com a medicina de excelência. Continuo desenvolvendo protocolos, avaliando evidências e adaptando rotinas para que cada indicação seja a melhor para o paciente à minha frente. Mais do que seguir tendências, crio caminhos que funcionam na prática clínica, seguros, claros e coerentes com a expectativa real de quem procura cuidado.

Se você leu até aqui, já tem uma boa ideia de como penso sobre tecnologia na cirurgia plástica, ferramenta com propósito, indicação fundamentada, execução cuidadosa e responsabilidade profissional. É assim que trabalho e é assim que acredito que a medicina deve ser praticada.

Secrets – Cirurgia Plástica de verdade

A cirurgia plástica ganhou espaço nos últimos anos. Virou assunto em redes sociais, em vídeos curtos, em timelines lotadas de promessas e transformações instantâneas. Mas quem vive essa especialidade por dentro, todos os dias, com profundidade e responsabilidade, sabe que existe uma grande diferença entre o que se divulga e o que realmente importa.

Foi por isso que escrevi este livro.

 

SECRETS é o resultado de mais de duas décadas de vivência como cirurgião plástico. É uma resposta ao excesso de desinformação. É um conteúdo pensado para orientar com clareza, proteger escolhas e recuperar a essência da medicina aplicada à cirurgia plástica.

Este não é um manual técnico, nem um material publicitário. É um guia direto, humano e consciente. Escrevi para pacientes que querem entender com maturidade o que é a cirurgia plástica, quais são os limites, os cuidados, os riscos e, principalmente, o que é possível conquistar com segurança, critério e verdade.

Se você está pensando em fazer uma cirurgia, este livro é para você.

Se você já passou por uma e quer compreender melhor o processo, este livro também é para você.

E se você simplesmente quer informação honesta em um tempo de tanto ruído, este livro certamente será útil.

Ao agendar a consulta, os meus pacientes tem acesso ao livro. Em breve estará disponível para venda aberta ao publico em geral.

Exclusive Laser Center

O Exclusive Laser Center é um departamento do Instituto Cosmopolitan, o qual fundei no ano de 2009. O instituto tem como objetivo de realizar pesquisa, desenvolvimento e aplicação de diferentes processos e protocolos na busca da excelência do atendimento aos meus pacientes. O Exclusive Laser Center foca nos atendimentos não cirúrgicos complementares a cirurgia plástica. Você pode acompanhar os materiais no meu Instagram, no Instagram do Instituto Cosmopolitan ou ainda no site do Instituto. Seja bem-vindo!

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